quinta-feira, 25 de março de 2010

Última semana em Paris

Olá queridos,
Sei que já passou o prazo e deveria ter escrito sobre isso a algum tempo, mas infelizmente a última semana em Paris foi bem tumultuada, com direito a despedidas, muitas compras e aproveitar tudo ao máximo.
No primeiro dia da última semana, fui ao Museu do Chocolate. Lá contava como o chocolate foi descoberto, como era preparado inicialmente (sabia que a bebida do chocolate veio antes da barra?), as louças que eram utlizadas para tomar o chocolate, peças de fábricas, formas, cartazes da época, embalagens e claro, várias esculturas fabricadas com chocolate. Acreditem ou não, dentro do museu tinha um fonte de chocolate! Só que não estava ligada =((((
Depois de saber um pouquinho da história do chocolate, fui assistir a uma aula demonstrativa de como são preparados os bombons e claro, no final, degustar! Sabe o que é uma casquinha de chocolate com recheio de Nutella? Hummmmmmmmm... era esse o bombom!
Na última semana, andei muito pela Champs-Elysée (acho que passei por lá todos os dias), fiz todas as compras possíveis em uma loja chamada Yves Rocher, uma loja de cosméticos, que vende sabonetes em barra, líquidos, hidratante, shampoo, condicionador, tudo de marca própria. Usei muito os sabonetes desta marca enquanto estive aqui. São ótimos! Passei pela Sephora mais uma vez, cheirei todos os perfumes que tinha direito (devia ter comprado lá, pois quando passei pelo Free Shop, os perfumes que eu queria nem tinha chegado ainda por lá... resumo da ópera, fiquei sem). Comprei tudo que já estava ensaiando para comprar. Sem citar todas as ópticas que eu andarilhei atrás de óculos pra minha mãe...
Descobri também que pertinho do Centre Pompidou existem vários brechós sensacionais e que os franceses usam muito mesmo para comprar, mas não tive muita paciência de ficar procurando algo que serviria pra mim além de conseguir usar os estilos aqui no Brasil depois. Por ali também descobri a José Paulino / 25 de março deles, pois entramos em várias lojas baratíssimas que só podiam vender para lojistas.
Fui também a uma peça de teatro chamada "Como se tornar parisiense em uma hora", uma peça em inglês e francês onde uma francês engraçadíssimo ensina em 10 lições alguns costumes dos parisienses. Não poderia ter vindo em época melhor, poder perceber todas as manias e costumes dos parisienses no metrô, na rua, comprando... amei!
Descobri no último dia a melhor patisserie de Paris, chamada Angelina, ficava pertinho do Jardin de Tuilleries, Musée du Louvre e claro, da escola. Comi os melhores macarronis, e aproveitei para comprar um caixinha para a mamis.
Uma delícia andar por Paris, descobrir mais um pouquinho, se despedir...

E pra finalizar, let´s go to London by EUROSTAR! Uma viagem deliciosa e rápida (2h20) entre as duas principais capitais da Europa babe! Je suis très chic!...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Domingo, 21 de fevereiro de 2010

Último dia do Ti em Paris, fomos para Versailles. O dia estava meio nublado, mas tudo bem, no inverno não veríamos muita coisa no jardim mesmo. A viagem até Versailles é bem comprida, tem que pegar um trem em alguma estação de metrô e demora cerca de 40 minutos até chegar no bairro. O bairro próximo ao Palácio é lindíssimo, bem tradicional, com casinhas fofinhas.
Este palácio foi construído por Louis XIV no ano de 1664 para abrigar toda a família real. Consistia em diversos cômodos (pois o palácio é enorme) onde a família dava bailes, estudava, dormia, tinham reuniões e também passeavam. A visita no palácio é com audio-guide (vocês verão nas fotos a gente com um fone de ouvido ridículo e por isso a visita se torna muito mais interessante.
Conforme você vai passando pelos cômodos da casa, existe uma explicação do que acontecia naquela sala, de porquê foram pintadas aquelas figuras e até porque aquele cômodo se encontra naquela direção do Palácio. É muito bom mesmo! Juntando a Conciergerie, Louvre e Versailles , eu praticamente recriei toda essa época na minha cabeça e tudo começou a fazer um pouco mais de sentido.
Mas Versailles não é só o Palácio. Tem ainda um jardim maravilhoso e gigantesco no fundo dele, com lagos, fontes, estátuas, lindíssimo! Hoje muitas pessoas freqüentam os jardins para correr, caminhar, brincar com as crianças... No final do Jardim, ainda existe 3 mini-palácios que eram usados por Maria Antonieta e Louis XVI para terem um pouco mais de privacidade e deixar um pouco de lado toda aquela obrigação de Rei e  Rainha. Vocês sabiam que quando um herdeiro ia nascer, tinha que ter a presença do povo para realmente comprovarem de que aquele herdeiro era legítimo? (ou pelo menos legítimo da rainha né? Pois a gente sabe que Maria Antonieta era muito da safadinha).
Dentro do Palácio, o que tem de mais impressionante, além dos aposentos reais, é a Chapelle Royale, que é uma linda capela onde a família real celebrava missas. Galerie des Glaces, ou sala dos espelhos, que consiste em uma sala comprida que de um lado estão as janelas e logo em frente, espelho, para refletir o jardim na parede inversa. Foi lá que foi assinado o Tratado de Versailles.
Adorei o passeio e acho que vale muito a pena, mas deve valer mais a pena ainda na primavera e no verão, pois o Jardim deve ficar lindíssimo! E tem que passar o dia, chegar bem cedo e ir embora só no finalzinho da tarde. Em Versailles há diversos locais para comer e tomar um café, então nem precisa se preocupar em levar um lanchinho. Se der, vá de tênis e faça uma caminhada pelos jardins no final (se ainda agüentar).
Depois deste passeio maravilhoso e do final de semana sensacional, pegamos o trem de volta para Paris. Eu voltei para a casa e o Ti já foi direto para o aeroporto no final da tarde!
Um bisou e à demain!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sábado, 20 de fevereiro de 2010

Acordamos bem cedinho e já partimos para a caminhada longa que seria o nosso dia! Passamos primeiro na Catedral de Notre-Dame, pois o Ti queria muito conhecê-la e depois partimos para o Louvre. Não sem antes mostrar o Rio Sena durante o dia e aproveitar pra comer um crepe delicioso de Nutella, afinal, se está em Paris, tem que comer um crepe de Nutella!
Chegamos ao Louvre e descobrimos que ele era grande demais pra gente. Tentamos escolher algumas galerias pra conhecer que mais nos interessava, mas devo dizer que foi meio complicado seguir alguma lógica dentro daquele Museu, quando você vê, já está em outro lugar.
Vocês sabiam que antes de mais nada o Louvre era um Palácio? Sim, construído pelo rei Charles V, que foi o primeiro a vir morar nele. Tem uma exposição no subsolo (que encontramos sem querer, vou ser sincera) que tem as paredes do antigo Louvre e a maquete de como era o palácio antes de ser construído o museu. O Palácio foi transformado somente na época de Napoleão e aberto ao público, mas até ai, já havia um acervo gigantesco dentro dele.
Acabamos vendo as principais obras do museu do Louvre: A Monalisa, Venus de Milo, os apartamentos de Napoleão, a coroa de Louis XV, Vitória de Samotrácia, o Escravo Moribundo de Michelangelo, o Gladiador de Borghèse e a estátua de Ramsés II.
Adoramos. Passamos umas 5 horas descobrindo (ou pelo menos tentando) descobrir tudo do Louvre, mas devo confessar que foi difícil. Depois de tantos dias e depois de tantos museus visitados, o ritmo não é o mesmo. E o Louvre foi pra fechar com chave de ouro (acho que fico um bom tempo sem voltar a nenhum museu!).
Fomos para a Torre Eiffel, hoje era o grande dia de subirmos na torre e vermos o que todo mundo tanto fala! Chegamos no Trocadeiro, que é o local onde todo mundo vai pra tirar foto com ela, é o melhor lugar mesmo, além de ser lindíssimo. Descemos até a Torre e fomos ver primeiro de tudo mais informações sobre o passeio de barco pelo Sena. Compramos o ticket e fomos enfrentar a fila do ticket da Torre.
Que a torre é linda, isso todo mundo sabe. Que vista são lindas, também. Compramos o ticket para subir até o terceiro andar, o primeiro andar tem o restaurante, o segundo tem uma plataforma aberta e o terceiro, que fica lá na pontinha de cima, tem uma plataforma fechada.
Enfrentamos uma fila do cão, tanto pra comprar o ticket, quanto em todos os elevadores (do segundo para o terceiro troca de elevador) e aproveitamos muito só no segundo andar. A vista é linda. Subimos no finalzinho da tarde, então pegamos o sol todinho rosado e depois tudo escurinho e as luzes da cidade acesas. Mas aproveitamos mesmo no segundo andar. O terceiro além de ser todinho fechado, ainda reflete quando você bate foto. O legal do terceiro andar é que tem umas plaquinhas indicando pra que lado está situado as principais capitais e a quantos km está da Torre (mas nada que uma boa noção de norte-sul não faça) e o ruim é: pensa num lugar fechado, no final da tarde com um monte de gente, contando claro, que algumas não tomam banho regularmente? Imaginou? Poisé...
Minha dica: Suba na Torre sim, de preferência durante a semana e no final da tarde, mas não vá até o terceiro andar. Além de ir até o segundo ser mais barato, a vista é muito parecida e não se aproveita muito de lá de cima.
Depois de descermos da Torre, fomos comer algo antes do passeio de barco e aproveitamos pra já estar ali pertinho e optamos em comer no Café Sena, que é um restaurante que fica logo ali no Sena, do lado do barquinho. Uma porcaria! Como, por todos os anjos, uma pessoa tem um restaurante em um local super público, onde a culinária é super tradicional e famosa, e tem coragem de servir uma comida daquelas? Fria, sem gosto... e quando fui reclamar pra garçonete, ela me mostrou o microondas no salão do restaurante! Aquilo é uma afronta pros franceses! Ainda bem que o vinho que escolhemos para o passeio de barco foi certo. Mas também, aqui na França, qualquer vinho de 3€ é delicioso!
Engolimos literalmente a comida (mas só porque foi paga em euro) e fomos correndo pro barco! Uma delícia! Façam o passeio! Nós ficamos do lado de fora, mesmo com o frio (que no final, achávamos que ia ser bem maior) e foi maravilhoso! O barco sai da Torre Eiffel, passa pelo Les Invalides, Segue para o Musée D´Orsay, pela Catedral de Notre-Dame, pela Ponte Alexandre III até a Biblioteca Nacional da França. Na volta, passa pelo Hôtel de Ville, La Conciergerie, O Louvre, Place de La Concorde e o Grand Palais, voltando para a Torre. O passeio dura 1h e é traduzido em vários idiomas, mas como eu já conhecia a maioria dos lugares, fui mostrando para o Ti tomando um vinhozinho... Uma ótima guia! Hehehehe
Subimos o Trocadero e corremos de frio para o metro e para o Hotel, pois o dia seguinte seria ainda mais intenso!
Au revoir!!!

Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010‏

É hoje que o Ti chega! Que delícia! Estou super ansiosa pois farei alguns passeios que estou doida pra fazer e que deixei pra ir com ele! Adoro!
Bom, pra começar, hoje foi despedida de dois queridos da sala, uma mineira e um brasiliense, então fomos os 3 almoçar em um restaurante estilosinho ali pertinho da escola (um entre tantos). Comi uma entrada de salada verde (na salada verde deles, vem aquela alface – que nem sei se é alface – com algumas partes roxas, Gabi, como chama? Eu adoro), tomatinhos cereja e um retângulo de queijo mozzarela derretido por dentro e tostadinho por fora. Mais uma vez o tempero da salada foi uma incógnita, já que tinha gostinho de azeite, erva e claro, noz moscada. Sensacional! Como estava meio gripadinha, resolvi pedir um bifão pra calibrar minhas proteínas! O bife estava gostando, mas nada demais... e veio acompanhado com batatinhas fritas (que as do Mac são bem melhores hehehehehe).
Depois disso, comecei a fazer umas compras, primeiro de encomendas e depois de algumas encomendas, que não vem ao caso. Fui pra casa tomar um banho e parti de mala e cuia para o Hotel que ia ficar com o Ti. Na casa de família que estou, não pode receber visitas. =(((
O hotel ficava na estação Marcel Sembat, bem no finalzinho da linha 9. É longe, mas pro que íamos fazer na nossa programação, ele ficava bem viável, pois estava próximo a maioria das linhas. Dessa vez não ficamos em um Hostel e sim em um hotel 2 estrelas, pois acreditem, era mais barato que qualquer hostel aqui em Paris. Antes que me perguntem, o Bastille não tinha mais vaga, além do que o quarto duplo vem com beliche e NINGUÉM MERECE! Era muito bom, cama boa, wifi gratuito, TV a cabo (adoro assistir desenhos em francês, eles são bem inteligíveis), só não tinha café da manhã incluso mas eles  oferecem pela modesta quantia de 8€ e o banheiro (que era dentro do quarto) parecia banheiro de navio! (caso não saibam, googleiem, svp!).
O Ti acabou chegando lá pelas 7h30 e nosso roteiro da noite era Champs-Elysée, Arc Du Triomphe, circuito Pont Alexandre III, Petit e Grand Palais e finalmente, Place de La Concorde.
Descemos na estação Franklin Roosevelt (que era a mesma linha da estação do hotel) e saímos no meio da Champs, onde começam as lojas. Andamos do lado direito em direção ao Arco do Triunfo olhando as lojas. Fomos até o Arco, tiramos fotos de todos os ângulos possíveis e consegui ver a Torre. No dia que fui ao Arco durante o dia, não consegui ver a Torre, pois estava muito nublado, mas essa noite estava super nítida. Voltamos caminhando pelo lado esquerdo da Champs, olhando as lojas maravilhosas, que a esta altura, já estavam fechadas.
Paramos em um restaurante muito bem recomendado pelo pessoal da escola, que fica na Champs mesmo, chamado Pizza Pino. É um restaurante italiano e por incrível que pareça, é o que mais tem na avenida mais francesa da França toda! Hahaha Comemos um bife a parmegiana, com camada extra de queijo e de berinjela por cima, acompanhado de um spaguetti ao molho sugo (de tomate mesmo) e um vinho semi-seco. O que pra mim é o melhor e são os vinhos que mais tem por aqui!
Depois de manger beaucoup, continuamos a nossa caminha, agora em direção oposta ao Arco para ir até a Pont Alexandre III, para vermos o Rio Sena e termos outra visão da Torre a noite. Tudo maravilhoso. Depois de passarmos em frente ao Petit e ao Grand Palais iluminados, vermos a ponta também iluminada e claro, o Hôtel des Invalides ao fundo (tão iluminado quanto), vimos a Torre. E qual não foi a nossa surpresa ao descobrir que, por ser 11h, ela iria piscar? Poisé, a cada hora, a Torre Eiffel pisca.
Continuamos seguindo até a Place de La Concorde e a entrada do Jardin Du Tuilleries (Louvre) que já estava fechado. A vista da Torre ainda nos seguia ao fundo... Um início de final de semana muito gostoso e romântico...